quinta-feira, 25 de junho de 2009

Mais de 40%!


Durante três semanas o Para o que der e vier realizou sua primeira campanha filantrópica e obteve resultado positivo.

Planejada e projetada pela estudante de Comunicação Social – Relações Públicas e integrante do PQDV, Aline Diedrich, a partir da proposta de uma matéria da faculdade, a campanha intitulada “Para o que der e vier e Liga Feminina no Combate ao Câncer” visava despertar o espírito solidário que existe dentro de cada ser humano e conquistar contribuições para a entidade em São Luiz Gonzaga - RS.

A turma do PQDV se encarregou de fazer o trabalho de divulgação junto aos meios de comunicação e através de seu site. Durante este período, a Liga Feminina de Combate ao Câncer de São Luiz Gonzaga, teve acréscimo de 40% em relação as contribuições que já recebia.

No entanto, mesmo com o encerramento da campanha, os são-luizenses sentiram-se motivados e outras pessoas procuraram a entidade para contribuir.

Desta forma, o PQDV agradece a todos que aderiram a campanha e aos meios de comunicação de São Luiz Gonzaga.

O SPOT vinculado às rádios do município trazia o texto:

“Cidadania podia ser sinônimo de solidariedade. Mas se solidariedade não fosse palavra e assim ação?

Para o que der e vier e Liga Feminina no Combate ao Câncer...

Solidariedade: Fazer o bem não preço!”

sábado, 20 de junho de 2009

PQDV defende obrigatoriedade de diploma a jornalistas

Por Aline Diedrich

O programa de rádio do Para o que der e vier deste sábado, 20 de junho, saiu em disparada na defesa da obrigatoriedade de diploma aos jornalistas. Com argumentos bem fundamentados, o “quarteto fantástico” deste blog, levou ao conhecimento público quatro opiniões diferentes em relação o assunto. As manifestações através do PQDV, partiram do diretor geral de uma rádio FM e cronista de um jornal, também do diretor de jornalismo de um grupo de comunicação que engloba revista, jornal e rádio e de dois estudantes de jornalismo (de duas universidades diferentes: federal e particular). Cabe aqui destacar que apenas a primeira opinião foi favorável à decisão do Supremo Tribunal Federal.

Como criamos este blog como complemento do site www.paraoquederevier.com para manifestar opiniões e como sempre assumimos a postura de por em debate fatos – fatalidades - de nossa sociedade, fiz questão de publicar este primeiro texto sobre o tema mais polêmico da semana. Espero também que esta questão não acabe em pizza.

Redigi a forma que abri o debate no programa de hoje:

“O Para o que der e vier deste sábado traz à tona uma questão polêmica e que talvez muitos de nossos ouvintes não tenham maiores informações e conhecimento sobre este fato, até porque os grandes veículos de comunicação do nosso país não deram a ênfase que o assunto merecia. Porém, os estudantes e professores de comunicação social no país estão revoltados com o ocorrido e diversas manifestações estão surgindo, principalmente pela internet! Blogs, sites de relacionamento e em outras páginas podemos encontrar os diversos argumentos, a maioria indo contra a decisão do Supremo Tribunal Federal que votou na última quarta-feira e com oito votos à um decidiu que o diploma para o exercício da profissão de jornalismo em nosso país não é obrigatório e cabe aos meios de comunicação optarem se contratarão ou não um profissional diplomado.

O Para o que der e vier há algum tempo assumiu a posição de ir contra o exercício de profissões com cursos de nível superior, por profissionais não diplomados.

E cabe aqui falar que, não é apenas sair em defesa de um piso salarial e estudantes que colocam cerca de 50 mil reais em uma universidade para se tornarem graduados em Jornalismo, mas sair em defesa das perdas que essa decisão do Supremo Tribunal Federal pode representar para a própria sociedade.

Os argumentos utilizados por nossos políticos ao tomarem essa decisão são questionáveis, um compara o jornalista com um cozinheiro e o outro argumento é de que a exigência de um diploma, fere o direito a liberdade de expressão”.

No decorrer do programa, questionamos sobre os valores depositados nos cursos de jornalismo assim como os salários destes profissionais. Também debatemos em relação à ética, os conhecimentos teóricos e se a decisão do STF sobre o caso do jornalismo é o passo inicial para que outras profissões sejam desregulamentadas.

Um erro médico torna menos importante o curso superior de Medicina?

Uma injustiça cometida em um tribunal torna menos importante o curso superior de Direito?

Creio que todos concordam que tirar a obrigatoriedade de diploma a médicos representará o assassinato de centenas de pessoas enfermas. Penso que tirar a obrigatoriedade do diploma destes comunicadores sociais, pode representar o assassinato da qualidade de informação em nosso país!